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Satanás estava espantado ante sua
nova condição. Sua felicidade acabara. Olhava para os anjos que, com ele,
outrora foram tão felizes, mas que tinham sido expulsos do Céu em sua
companhia. Antes de sua queda nenhuma sombra de descontentamento tinha turbado
sua perfeita alegria. Agora, tudo parecia mudado. As faces que tinham refletido
a imagem de seu Criador estavam melancólicas e em desespero. Conflito,
discórdia e ásperas recriminações existiam entre eles. Antes de sua rebelião,
esses acontecimentos eram desconhecidos no Céu. Satanás agora observava os
terríveis resultados de sua revolta. Ele estremecia e temia encarar o futuro e
contemplar o fim dessas coisas. (...) Não tivera, em sua rebelião, nenhum
motivo para seu procedimento, arruinara irremediavelmente não só a si mesmo mas
uma multidão de anjos. (...)
Seus seguidores foram procurá-lo, e
ele, erguendo-se e assumindo um ar de desafio, informou-os de seus planos para
arrebatar de Deus o nobre Adão e sua companheira Eva. Se pudesse de alguma
forma induzi-los à desobediência, Deus faria alguma provisão pela qual pudessem
ser perdoados, e então, ele e todos os anjos caídos obteriam um provável meio
de partilhar com eles a misericórdia de Deus. Se isto falhasse, podiam unir-se
com Adão e Eva, pois, se esses viessem a transgredir a lei divina ficariam
sujeitos à ira de Deus, como eles próprios estavam. Suas transgressões os
colocariam, também, num estado de rebelião, assim eles poderiam unir-se a Adão
e Eva, tomar posse do Éden e conservá-lo como seu lar. (...)
Deus reuniu o exército angelical
para tomar medidas e impedir o perigo ameaçador. Ficou decidido no concílio
celestial que anjos deviam visitar o Éden e advertir Adão de que ele estava em
perigo pela presença de um adversário. Dois anjos apressaram-se a visitar
nossos primeiros pais. (...) Então, claramente informaram de que a árvore do
conhecimento foi colocada no jardim para ser um penhor de sua obediência e amor
a Deus; que a elevada e feliz condição de santos anjos seria conservada sob a
condição de obediência; que eles estavam numa situação similar, que podiam
obedecer à lei de Deus e ser inexprimivelmente felizes, ou desobedecer e perder
sua elevada condição e serem mergulhados num desespero irremediável.
Contaram a Adão e Eva que Deus não
os compelia a obedecer - que Ele não removera deles o poder de contrariar Sua
vontade; que eles eram agentes morais, livres para obedecer ou desobedecer.
Havia apenas uma proibição que Deus considerara próprio impor-lhes: se
transgredissem a Sua vontade, certamente morreriam. Contaram a Adão e Eva que o
mais exaltado anjo, imediato a Cristo, recusara obedecer à lei de Deus, a qual
tinha Ele ordenado para governar os seres celestiais; que esta rebelião causara
guerra no Céu, a qual resultara na expulsão dos rebeldes, de todos aqueles que
se uniram a ele em pôr em dúvida a autoridade do grande Jeová; e que o rebelde
caído era agora inimigo de tudo o que interessasse a Deus e Seu amado Filho.
Contaram-lhes que Satanás
propusera-se fazer-lhes mal, e que era necessário estarem alerta, porque podiam
entrar em contato com o inimigo caído; mas que não podia causar-lhes dano
enquanto rendessem obediência aos mandamentos de Deus, e que, se necessário,
todos os anjos do Céu viriam em seu auxílio antes que ele pudesse de alguma
forma prejudicá-los. Mas se desobedecessem ao mandamento de Deus, então Satanás
teria poder para sempre molestá-los, confundi-los e causar-lhes dificuldades.
Se permanecessem resolutos contra as primeiras insinuações de Satanás, estariam
tão seguros quanto os anjos celestiais. Mas se cedessem ao tentador, Aquele que
não poupou os exaltados anjos, não os pouparia. Deviam sofrer o castigo da sua
transgressão, pois a lei de Deus é tão sagrada como Ele próprio, e Deus requer
implícita obediência de todos no Céu e na Terra.
Os anjos preveniram Eva para que não
se separasse do marido em suas ocupações, pois podia ser levada a um contato
com esse inimigo caído. Separando-se um do outro, estariam em maior perigo do
que se ficassem juntos. Os anjos insistiram que seguissem bem de perto as
instruções dadas por Deus com referência à árvore do conhecimento, que na
obediência perfeita estariam seguros, e que o inimigo não teria poder para
enganá-los. Deus não permitiria que Satanás seguisse o santo par com contínuas
tentações. Poderia ter acesso a eles apenas na árvore do conhecimento do bem e
do mal. (...)
Tentação e Queda
Satanás assumiu a forma de serpente
e entrou no Éden. A serpente era uma bela criatura com asas, e quando voava
pelos ares apresentava uma aparência brilhante, parecendo ouro polido. Ela não
andava sobre o chão, mas ia de uma árvore a outra pelo ar e comia frutos como o
homem. Satanás entrou na serpente e tomou sua posição na árvore do conhecimento
e começou vagarosamente a comer do fruto.
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A curiosidade de Eva aumentou. Em
vez de escapar do local, ficou ouvindo a serpente falar. Não ocorreu à sua
mente que este pudesse ser o inimigo decaído, usando a serpente como médium.
Era Satanás quem falava, não a serpente. Eva estava encantada, lisonjeada,
envaidecida. Tivesse encontrado uma personagem autoritária, possuindo uma forma
semelhante à dos anjos, teria ela se colocado em guarda. Mas essa estranha voz
devia tê-la impelido para junto de seu marido, a fim de perguntar-lhe porque
outro podia assim livremente dirigir-se a ela. Contudo, entrou em controvérsia
com a serpente. Respondeu a sua pergunta: "Do fruto da árvore que está no
meio do jardim, disse Deus: 'Não comereis dele, nem nele tocareis, para que não
morrais'." Então a serpente disse à mulher: "Certamente não
morrereis. Porque Deus sabe que no dia em que dele comerdes se abrirão os
vossos olhos, e sereis como Deus, sabendo o bem e o mal." (Gênesis 3:2-5 KJV).
"Eva
exagerou as palavras da ordem de Deus. Ele disse a Adão e Eva: 'Mas da árvore
da ciência do bem e do mal, dela não comerás; porque, no dia em que dela
comeres, certamente morrerás.' (Gênesis 2:17 KJV). Na discussão de Eva com a serpente, ela acrescentou: 'Nem
nele tocareis.' (Gênesis 3:3KJV). Aqui apareceu a
sutileza da serpente. Esta citação de Eva deu-lhe vantagem; colheu o fruto e o
colocou nas mãos de Eva, usando suas próprias palavras: 'Deus disse que
morrerias se tocasses no fruto. Vê, nenhum mal te sucedeu ao tocares nele;
tampouco receberás dano algum ao comê-lo.' Eva cedeu ao manhoso engano do diabo
em forma de serpente."1
Satanás desejava infundir a ideia de
que pelo comer da árvore proibida eles receberiam uma nova e mais nobre espécie
de conhecimento do que até então tinham alcançado. Este tem sido seu trabalho
especial, com grande sucesso, desde a queda - levar o homem a forçar a porta
dos segredos do Todo-poderoso, a não estar satisfeito com o que Deus revelou, e
não cuidar de obedecer ao que Ele ordenou. Gostaria de levá-los a desobedecer
aos mandamentos de Deus e então fazê-los crer que estão entrando num
maravilhoso campo de saber. Isso é pura suposição, um miserável engano. (...)
Não era da vontade de Deus que este
santo par tivesse qualquer conhecimento do mal. Dera-lhes livremente o bem, mas
retivera o mal. Eva julgou sábias as palavras da astuta serpente, quando ouviu
a audaciosa afirmação: "Certamente não morrereis. Porque Deus sabe que no
dia em que dele comerdes se abrirão os vossos olhos, e sereis como Deus,
sabendo o bem e o mal" - fazendo de Deus um mentiroso (Gênesis 3:4-5). Satanás insinuou insolentemente
que Deus os tinha enganado, impedindo que fossem exaltados com um conhecimento
igual ao Seu próprio. Deus disse: "No dia em que dela comeres, certamente
morrerás." (Gênesis 2:17 KJV). A serpente disse: "Certamente não
morrereis." (Gênesis 3:4 KJV).
"Aqui
o pai da mentira fez sua afirmação em direta contradição à expressa palavra de
Deus. Satanás assegurou a Eva que ela foi criada imortal, e que para ela não
havia possibilidade de morrer. Disse-lhe que Deus sabia que se ela e seu esposo
comessem da árvore do conhecimento, sua compreensão seria iluminada, expandida,
enaltecida, tornando-se iguais a Ele mesmo. A serpente respondeu a Eva que a
ordem de Deus, proibindo-os de comer da árvore do conhecimento, foi dada para
conservá-los num tal estado de subordinação que lhes vedasse o conhecimento, o
qual era poder. Assegurou-lhe que o fruto desta árvore era desejável acima de
todas as do jardim, para fazê-los sábios e exaltá-los à igualdade com Deus. Ele
vos recusou, disse a serpente, o fruto desta árvore, a qual dentre todas as
árvores, é a mais desejável pelo delicioso sabor e estimulante influência."2
Eva pensou que o discurso da
serpente fosse muito sábio, e que a proibição de Deus fosse injusta. Olhava com
ardente desejo para a árvore carregada de frutos que pareciam muito deliciosos.
A serpente estava comendo-os com evidente deleite. Eva agora desejava este
fruto mais do que todas as variedades que Deus lhe pusera ao alcance, com pleno
direito de uso.
O tentador assegurou a Eva que tão
logo comesse o fruto, ela receberia um novo e superior conhecimento que a faria
igual a Deus. Chamou sua atenção para si mesmo. Ele comera livremente da árvore
e a achara não apenas perfeitamente inofensiva mas deliciosa e estimulante, e
disse que era por causa de suas maravilhosas propriedades de comunicar a
sabedoria e o poder que Deus lhes tinha proibido experimentá-la ou mesmo
tocá-la, pois Ele conhecia estas maravilhosas qualidades. Declarou que ter
comido o fruto da árvore proibida era a razão de ter obtido o dom da fala.
Insinuou que Deus não levaria a cabo Sua advertência. Isto era meramente uma
ameaça para intimidá-los e privá-los do grande bem. Disse-lhes mais, que não
poderiam morrer. Não tinham comido da árvore da vida, que perpetuava a
imortalidade? Disse que Deus os estava enganando e impedindo-os de um mais
elevado estado de felicidade e mais exaltada alegria. O tentador colheu um
fruto e passou-o a Eva. Ela o tomou nas mãos. Ora, disse o tentador, vocês
foram proibidos até mesmo de tocá-lo pois morreriam. Não observariam maior
sensação de perigo e morte comendo o fruto, declarou ele, do que nele tocando
ou manuseando-o. Eva foi encorajada, pois não sentia os sinais imediatos do
desagrado de Deus. Pensou que as palavras do tentador eram de todo sábias e
corretas. Comeu, e ficou encantada com o fruto. Ele pareceu delicioso ao
paladar, e ela imaginava sentir em si mesma os maravilhosos efeitos do fruto.
Ela então colheu para si do fruto e
comeu, e imaginou sentir o poder de uma nova e elevada existência como
resultado da exaltadora influência do fruto proibido. Em um estado de agitação
estranha e fora do natural, com as mãos cheias do fruto proibido, procurou o
marido. Relatou o sábio discurso da serpente e desejava conduzi-lo
imediatamente à árvore do conhecimento. Disse-lhe que havia comido do fruto, e
em vez de experimentar qualquer sensação de morte, sentia uma agradável e
exaltadora influência. Tão logo Eva desobedeceu, tornou-se um poderoso agente
para ocasionar a ruína do esposo. (...)
Adão lamentou por Eva ter deixado o
seu lado; agora, porém, a ação estava praticada. Devia separar-se daquela cuja
companhia ele tanto amara. Como podia suportar isso? Seu amor por Eva era muito
grande. Em completo desencorajamento, resolveu partilhar a sua sorte.
Raciocinou que Eva era uma parte dele, se ela devia morrer, com ela morreria
ele, pois não podia suportar a ideia da separação. Faltou-lhe fé em seu
misericordioso e benevolente Criador. Não compreendia que Deus, que do pó da
terra o havia criado, como um ser vivo e belo, e tinha criado Eva para ser sua
companheira, poderia suprir seu lugar. Mas afinal, não poderiam ser verdadeiras
as palavras da serpente? Eva estava diante dele, tão bela, e aparentemente tão
inocente como antes desse ato de desobediência. Sob os efeitos do fruto que
havia comido, exprimia maior amor para com ele do que antes de sua
desobediência. Não viu nela um só sinal de morte. Ela lhe havia contado da
feliz influência do fruto, de seu ardente amor por ele, e decidiu afrontar as
consequências. Tomou o fruto e comeu rapidamente e, como ocorreu com Eva, não
sentiu imediatamente seus maus efeitos. (...)
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Seu crime está agora diante deles em
sua verdadeira luz. Sua transgressão do expresso mandamento de Deus assume um
caráter mais claro. Adão censurara a Eva por sua insensatez em sair de seu
lado, e deixar-se enganar pela serpente. Mas ambos procuravam tranquilizar-se
de que Deus, que lhes tinha dado todas as coisas para fazê-los felizes,
perdoaria essa transgressão devido ao Seu grande amor por eles e que o castigo
não seria afinal tão terrível. Satanás exultou com seu êxito. Tinha tentado a
mulher a desconfiar de Deus, a duvidar de Sua sabedoria e a procurar penetrar
em Seus oniscientes planos. E por seu intermédio ele também causou a ruína de
Adão, que, em consequência de seu amor por Eva, desobedeceu ao mandado de Deus
e caiu com ela. (...)
O Senhor visitou Adão e Eva, e
tornou conhecidas as consequências de sua transgressão. Em sua inocência e
santidade tinham eles alegremente recebido a majestosa aproximação de Deus, mas
agora escondiam-se de Sua inspeção. Mas "chamou o Senhor Deus a Adão, e
disse-lhe: 'Onde estás?' E ele disse: 'Ouvi a Tua voz soar no jardim, e temi,
porque estava nu, e escondi-me'. E Deus disse: 'Quem te mostrou que estavas nu?
Comeste tu da árvore de que te ordenei que não comesses?'" (Gênesis 3:9-11 KJV).
Esta pergunta foi formulada pelo Senhor, não porque Ele necessitasse de
informação, mas para fixar a responsabilidade do culpado par. Que fizeste para
te tornares envergonhado e com medo? Adão reconheceu sua transgressão, não
porque estivesse arrependido de sua grande desobediência, mas para lançar
censura a Deus: "A mulher que me deste por companheira, ela me deu da
árvore, e eu comi." (Gênesis 3:12 KJV). Quando foi perguntado à mulher: "Por
que fizeste isto?" ela respondeu: "A serpente me enganou, e eu
comi." (Gênesis 3:13 KJV).
O Senhor então dirigiu-se à
serpente: "Porquanto fizeste isto, maldita serás mais que toda a besta, e
mais que todos os animais do campo: sobre o teu ventre andarás, e pó comerás
todos os dias da tua vida." (Gênesis 3:14KJV). Como a serpente tinha sido exaltada acima
de todas as bestas do campo, seria agora degradada abaixo de todas elas e
odiada pelo homem, porquanto fora o agente pelo qual Satanás agira. A Adão
disse o Senhor: "Porquanto deste ouvidos à voz de tua mulher, e comeste da
árvore de que te ordenei, dizendo: 'Não comerás dela', maldita é a terra por
causa de ti; com dor comerás dela todos os dias da tua vida. Espinhos, e cardos
também, te produzirá; e comerás a erva do campo. No suor do teu rosto comerás o
teu pão, até que te tornes à terra; porque dela foste tomado; porquanto és pó,
e em pó te tornarás." (Gênesis 3:17-19 KJV).
Deus amaldiçoou a terra por causa do
pecado de Adão e Eva em comer da árvore do conhecimento e declarou: "Com
dor comerás dela todos os dias da tua vida." (Gênesis
3:17 KJV). Deus tinha
partilhado com eles o bem, mas retido o mal. Agora declara que comerão dele,
isto é, devem ser relacionados com o mal todos os dias de sua vida. Daquele
tempo em diante o gênero humano seria afligido pelas tentações de Satanás. Uma
vida de contínua labuta e ansiedade foi designada a Adão, em vez do alegre e
feliz labor que tivera até então. Estariam sujeitos ao desapontamento, pesares,
dor, e finalmente à morte. Foram feitos do pó da terra, e ao pó deviam voltar.
Foram informados de que teriam que
perder seu lar edênico. Tinham cedido aos enganos de Satanás e crido em suas
palavras de que Deus mentira. Pela sua transgressão, tinham aberto o caminho
para Satanás ganhar mais fácil acesso a eles, e não era seguro permanecer no
jardim do Éden, pois em seu estado pecaminoso poderiam ter acesso à árvore da
vida e perpetuar uma vida de pecados. Suplicaram que lhes fosse permitido
permanecer, embora reconhecessem terem perdido todo o direito ao abençoado
Éden. Prometeram que no futuro renderiam implícita obediência a Deus. Foi-lhes
dito que de sua queda da inocência para a culpa tinha resultado não força, mas
grande fraqueza. Não tinham preservado a integridade de quando viviam no estado
de santa e feliz inocência, e agora, em estado de culpa consciente, tinham
menos poder para permanecer verdadeiros e leais. Ficaram cheios da mais
penetrante angústia e remorso, e agora sentiram que o castigo do pecado era a
morte. (...)
O Céu encheu-se de tristeza quando
se compreendeu que o homem estava perdido, que o mundo que Deus criara deveria
encher-se de mortais condenados à miséria, enfermidade e morte, e não haveria
um meio de livramento para o transgressor. A família inteira de Adão deveria
morrer. (...) Jesus lhes disse que ficaria entre a ira de Seu Pai e o homem
culpado, que Ele enfrentaria a iniquidade e o escárnio, e que poucos, apenas, O
receberiam como o Filho de Deus. Quase todos O odiariam e rejeitariam. (...)
Ele morreria a mais cruel das mortes, suspenso entre o céu e a terra, como um
pecador criminoso. Sofreria terríveis horas de agonia, as quais nem mesmo os
anjos poderiam contemplar, mas esconderiam seu rosto dessa cena. Ele suportaria
não apenas agonia física mas também mental, com que o sofrimento físico de nenhum
modo se poderia comparar. O peso dos pecados do mundo inteiro estaria sobre
Ele. Disse-lhes que morreria, e ressuscitaria no terceiro dia, e ascenderia a
Seu Pai para interceder pelo homem perdido e culposo.
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Satanás de novo regozijou-se com
seus anjos de que, ocasionando a queda do homem, pudesse ele retirar o Filho de
Deus de Sua exaltada posição. Disse a seus anjos que, quando Jesus tomasse a
natureza do homem decaído, poderia derrotá-Lo, e impedir a realização do plano
da salvação. (...)
Texto extraído de: WHITE, E.
G. História da Redenção, São
Paulo: CPB, cap. 3-5.
Leituras sugeridas: O
Decálogo no Éden I; O
Decálogo no Éden - II
1. WHITE, E. G. Deserto da Tentação, No; São Paulo: CPB,
cap. 3, p. 17-18.
2. Ibidem,
16-17.
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